Setores econômicos mais prejudicados:
- Setor Financeiro: Bancos não conseguem mais financiar os governos, tanto no Brasil como em outros países como a Grécia;
- Setor Industrial: Queda da produtividade;
Informações sobre o desemprego nacional, políticas públicas de combate e suas consequências:
- Descumprimento do tratado de Maastrich.
- Queda do valor da moeda, onde a área de exportação tende a ser credenciada e recebe investimentos afim de recuperar valor nacional.
- Queda das negociações e pagamentos de dívidas internacionais.
Gráfico apresentando os dados inflacionários anuais dos últimos anos:
Relacione a crise do Brasil ao cenário econômico mundial:
Com o passar do tempo, os investimentos europeus que eram tendência por volta de 2008-9 passaram a entrar em declínio em 2011, as negociações não foram para frente e as dívidas internacionais de guerras e tratados passados deixaram pouco a pouco de serem pagas. Os meses seguintes que foram avançando estavam cada vez mais acumulando dívidas dos investimentos que deram errado, tornando-se uma bola de neve que pouco depois explodiria sobre o continente europeu.
Houve uma ruptura, onde o governo necessitava de dinheiro para abastecer os Estados mas o país não podia fornecer o suficiente, deste modo a crise se alastrou e se espalhou para além da Europa, atingindo os demais continentes. Chega ao Brasil em 2012 as baixas da exportação, consequentemente, o lucro esperado foi baixo e gerou problemas financeiros no governo.
Os setores mais afetados do início da crise até 2015 foram os setores financeiro e industrial, onde os bancos tiveram queda brusca e por isso não puderam financiar os governos, acarretando no desemprego e desestabilidade política não só no Brasil mas também em países ocidentais e orientais como a Grécia. Ou seja, um grande descontentamento populacional surgiu e, a partir de greves e protestos foi uma forma de intensificar inda mais a crise.
O setor industrial teve queda da produtividade, já que o governo parou de bancar os custos para produção e comercialização tanto nacional quanto internacional, os países de Primeiro e Segundo mundo deixaram de comprar produtos exportados em grande escala afetando fortemente o Brasil e a China, uns dos maiores exportadores do mundo.
Dentro deste período, a maior parte dos países descumpriram o tratado de MAASTRICH (Acordo entre os países baixos europeus que deu origem a União Europeia, válido enquanto os países do acordo mantiverem a integração econômica e consequente unificação política), dificultando ainda mais o comércio e a taxa de viagens entre os países europeus.
Como consequência, o valor da moeda de todos os continentes diminuíram a ponto de que o Real, o Dollar e o Euro estivessem próximos, embora por pouco tempo. O Estados Unidos não sofreu muito com a crise já que sua moeda é aceita em todos os países, facilitando seu aumento acelerado.
Medidas para resolverem a crise:
- A área da exportação passa a ser credenciada, como uma "aposta" dos governos para se recuperarem pouco a pouco.
- Investimento na própria moeda, onde, utilizando o dollar como base os demais países recuperaram seus capitais aos poucos.
- O governo camuflar as dívidas e baixas econômicas, aumentando a expectativa do povo e das empresas para que voltassem a investir. (considerado um período de incentivo que deu certo)
- O uso da inflação para prevalecer sobre as dívidas.
- A grande emissão de moedas por parte dos EUA.
- Valorização de bolsas e títulos americanos.
- Rearranjo da exportação brasileira, se adequando a necessidade dos países europeus de produtos.
- Participação do Brasil na FMI.
- Reconhecimento da economia e exportação chinesa.
- Inverter as dívidas: Usar das dividas brasileiras para que, diminuindo-as, os países mais afetados aceitassem condições mais favoráveis ao Brasil que em troca forneceria produtos exportados. (350 bilhões de dívida, revertido para 340 no mesmo ano ao se aproveitar das condições dos outros países no memento da crise aguda)
- Dar poder de compra aos consumidores, para então o dinheiro circular e por fim o país poder pagar os credores.
- Aumentar a demanda.
Após as aplicações das medidas para resolver a crise, houve uma significativa melhora na economia do Brasil, mas as "cicatrizes" continuaram. A Alemanha foi uma das peças importantes para que a economia voltasse a circular, pois ela liberou meios de investimento como títulos e ações para serem financiadas por investidores e empréstimo de dinheiro a alguns países (de regime socialista em sua maioria), o que fez com que sua moeda principal perdesse certo valor e ao mesmo tempo conseguiu gerar rendas futuras. Assim como a Alemanha os Estados Unidos também emitiu moeda aos países (principalmente de regime capitalista), tendo baixa no valor de sua moeda e mais tarde (2014-15) um aumento brusco por conta de elevadas ações bem sucedidas nos anos anteriores.
O Brasil conseguiu controlar de fato a crise a partir da segunda metade de 2013, onde os consumidores retomaram confiança no mercado e também ocorreu baixas nas taxas de desemprego. O investimento nas ações americanas fizeram com que diversas pequenas empresas crescessem e aumento do investimento da população nos bancos brasileiros como poupanças, tesouro direto e bolsa de valores.
A "aposta" na exportação influenciou o crescimento da agricultura, grande lucro aos Estados brasileiros, com destaque aos Estados de Minas Gerais (Maior exportador), Rio Grande do Sul e Pará, que além de proporcionarem bons resultados, se industrializaram e geraram grande fluxo de emprego atraindo diversos moradores desempregados das regiões mais próximas.